Mulheres na Indústria: Conheça a História e a Importância do Papel Feminino nesse Setor!

Para se ter uma ideia, no Brasil, segundo o Portal ODS, as mulheres representam 32% da força de trabalho nas indústrias atualmente e ainda há diferenças salariais e de posições em cargos estratégicos nas empresas.

Ou seja, essa luta continua! Sabemos que ainda há muito a ser feito.

A boa notícia é que a adoção de práticas de ESG (Ambiental, Social e Governança) por empresas de grande porte pode ser um grande impulso para tornar a diversidade, e por consequência, a equidade de gênero, uma questão prioritária.

Vale lembrar que a igualdade de gênero está entre as 17 metas globais ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) estabelecidas pela ONU.

Pensando na relevância desse tema para a sociedade e, em comemoração ao mês das mulheres, preparamos este artigo especial!

Continue a leitura e entenda mais sobre a história e importância do papel feminino no setor industrial.

Mulheres na indústria: Quando tudo começou

A 1ª Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra por volta de 1760, marcou o início da mudança do mercado de trabalho.

No final do século XVIII, as mulheres passaram a integrar a mão de obra nas fábricas.

Elas precisavam sustentar suas famílias enquanto os homens participavam dos conflitos militares mundiais.

Na época, as mulheres eram vistas como mão de obra barata e facilmente exploráveis.

E ainda: as condições de trabalho eram precárias e exaustivas, com jornadas que podiam durar até 17 horas, além dos salários extremamente baixos.

Esse cenário fez com que as mulheres se organizassem e lutassem por seus direitos e igualdade pelo mundo. Os protestos foram fundamentais para a conquista do espaço feminino na indústria.

Com isso, as mulheres não só conquistaram seu espaço no mercado de trabalho, como também se tornaram um símbolo de luta pela equidade de gênero.

No próximo tópico, fique por dentro de alguns marcos históricos da luta em prol da participação das mulheres na indústria.

Mulheres na indústria: Marcos da participação feminina no setor

Confira os marcos históricos da participação feminina no setor industrial:

• Final do Século XVIII/Século XIX: As primeiras mulheres a trabalharem na indústria eram, em sua maioria, imigrantes da Europa e filhas de imigrantes que precisavam contribuir para o sustento da família;
• Primeira Guerra Mundial: Nesta época, as mulheres assumiram postos de trabalho que antes eram exclusivamente masculinos, e foram fundamentais para a produção de armamentos e suprimentos militares;
• 1930: As mulheres representavam cerca de 25% da força de trabalho nas fábricas dos Estados Unidos;
• Segunda Guerra Mundial: A participação feminina na indústria foi ainda maior, e as mulheres se tornaram símbolo da resistência e da força durante os conflitos;
• 1941: É criado o Decreto-Lei nº 5.452, que institui a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) no Brasil, que regulamenta o trabalho feminino;
• Década de 1950: As mulheres começam a se formar em cursos superiores de engenharia, ampliando sua participação na gestão de empresas;
• 1960: As mulheres representavam cerca de um terço da força de trabalho industrial nos Estados Unidos;
• Década de 1970: A luta feminista e os movimentos pelos direitos civis levam à aprovação de leis que proíbem a discriminação de gênero no mercado de trabalho;
• Década de 1980: As mulheres passam a ocupar cargos de chefia em empresas industriais, porém ainda enfrentam preconceitos e desigualdades salariais;
• 1990: A igualdade de gênero no mercado de trabalho passa a ser reconhecida como um direito fundamental e uma necessidade para o desenvolvimento sustentável;
• 2010: As mulheres ainda enfrentam desafios na indústria, como a baixa representatividade em cargos de liderança e a desigualdade salarial em relação aos homens. Entretanto, a luta por direitos iguais e por uma sociedade mais justa e igualitária continua!

No próximo tópico, conheça as vantagens da participação das mulheres na indústria.

Vantagens da mão de obra feminina nas fábricas

A participação feminina no setor industrial traz diversos benefícios, tanto para as empresas quanto para a sociedade em geral.

Conheça abaixo as principais vantagens.

Aumento da produtividade

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o aumento da participação feminina na indústria pode contribuir para o aumento da produtividade em até 25%.

Maior diversidade e criatividade

A inclusão das mulheres na indústria traz diversidade de perspectivas, experiências e habilidades, o que pode levar a mais criatividade e inovação nas empresas.

Redução da desigualdade de gênero

A mão de obra feminina ajuda a reduzir a desigualdade de gênero no mercado de trabalho e na sociedade em geral.

Melhora na qualidade de vida

O trabalho feminino melhora a qualidade de vida das famílias, garantindo a elas mais oportunidades de emprego e renda.

Contribuição para a economia

De acordo com o relatório Women, Business and the Law 2021, do Banco Mundial, a participação feminina na força de trabalho pode aumentar a produtividade e o crescimento econômico em até 35%.

Como vimos, é indiscutível a importância da participação da mulher na indústria e essa pauta deve ser encarada como prioridade em todas as empresas do setor.

Aqui na APS, valorizamos e investimos constantemente em nossos talentos femininos. Em 2022, tivemos um crescimento de 35% do nosso time, sendo a maioria de contratação de mulheres. Acreditamos que a diversidade é um fator-chave para o sucesso e a inovação e estamos comprometidos em seguir avançando nesse caminho.

E é com muito orgulho que somos especialistas em soluções ABB, líder mundial em tecnologias de energia e automação. E o mais importante é que o papel da empresa para a sociedade vai além das soluções tecnológicas, trabalhando incansavelmente também em prol de uma cultura inclusiva.

Para isso, a ABB anunciou que pretende dobrar a proporção de mulheres gerentes em todo o mundo até 2030. A meta faz parte da “Estratégia Global de Diversidade e Inclusão 2030” da empresa, visando atingir a participação de 25% de mulheres em cargos de gerência sênior, dos atuais 12,5%.

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